Se você tem uma loja física, ou se você finalmente percebeu que a internet é um meio muito lucrativo. E por último, se quer unir as duas coisas e vender produtos online. Você está no lugar certo!
Mesmo para quem tem experiência com varejo, o comércio online tem suas particularidades e precisa ser lidado como tal. Nesse artigo, vamos mostrar como vender produtos online e para isso vamos responder a quatro perguntas chaves.
Vem comigo!
O que vender?
A primeira parte do planejamento é o produto. Você deve decidir o que será comercializado na sua loja online. Se você já administra uma loja física, essa pergunta pode parecer óbvia. Mas na verdade existem várias possíveis respostas.
Você não precisa iniciar o negócio online vendendo todo o catálogo de produtos que você vende na loja física. Aliás, quanto maior for o volume e variedade de produtos ofertados mais complexa será a gestão e portanto a dedicação deverá ser proporcional.
Do universo de mercadorias já comercializadas na sua loja, você pode escolher uma família de produtos em caráter experimental. Outra sugestão é usar o estoque inativo e aproveitar para se livrar da mercadoria encalhada. Assim, você não precisa fazer um investimento para começar. Essas são duas boas saídas para quem ainda está com um pouco de receio de começar a vender produtos online.
Mas a forma mais segura de decidir qual é o produto ideal a ser vendido, é fazer uma pesquisa de mercado. Através dela você terá mais informação de quais são as carências do consumidor e saberá onde é vantajoso investir. Assim, poderá tomar uma decisão mais embasada.
Seja qual for o produto escolhido, você deve preparar o seu estoque para isso. Com a inserção do comércio online no seu negócio, certamente a dinâmica do estoque vai mudar. Recomendamos a leitura de um outro artigo produzido aqui, 7 dicas para melhorar o seu gerenciamento de estoque, que será de grande ajuda nessa parte.
Ainda dentro da questão do produto, você deve pensar na logística. As questões logísticas relacionadas à mercadoria no meio online são mais extensas que no meio tradicional. Se na loja física você precisa se preocupar com o abastecimento e gerenciamento do estoque, na web você precisa lidar com todas essas etapas e mais o transporte até o cliente. Então além do cálculo de demanda, escolha de fornecedores, acompanhamento de estoque, você deverá ainda escolher uma transportadora de confiança e lidar com o trânsito de mercadoria tanto de vendas quanto de trocas e devoluções.
Para quem vender?
Escolhido os produtos que irão compor o seu catálogo é hora de pensar no seu público alvo. “Qual é o perfil das pessoas que se interessariam pelo meu produto?” A escolha do público deve responder a essa pergunta principal.
Quanto mais específico for esse perfil, mais fácil será pensar em estratégias para alcançá-lo e então, vender produtos online. O ideal é desenhar personas, que são como personagens fictícios para representar os tipos de público alvo do seu negócio. As personas ganham nome, características psicológicas, hábitos comportamentais e até uma rotina. Parece exagero, mas esses detalhes ajudam muito a traçar um perfil assertivo.
Saber quem é a sua audiência vai ser valioso na hora de segmentar anúncios. Assim você não gasta dinheiro alcançando pessoas que não são de fato potenciais compradores do seu produto.
Além disso, entender quem é e como se comporta a audiência vai te nortear em como se comunicar com ela, saber onde ela se encontra, definir a linguagem da marca, criar um relacionamento. E principalmente como vender produtos online para ela, que é o seu objetivo final.
Onde vender?
Essas duas primeiras partes compuseram em essência o seu planejamento de negócio. Agora chegou a hora de pensar onde as vendas acontecerão. Existem algumas opções disponíveis para viabilizar o comércio online, depende do nível de profissionalismo e potencial de investimento do seu negócio. Para qualquer um deles haverá uma opção.
Redes Sociais
O mais simples são as vendas nas mídias sociais. Em que você expõe os produtos nas redes sociais, o contato é feito via chat também através delas, mas a transação financeira ocorre fora delas, boca a boca. Esse formato não é muito seguro para nenhuma das duas partes. Em grande escala é inviável pois seria preciso muitos atendentes para ter um tempo de resposta razoável. Além do fato de que o cliente se sentiria mais liberto para negociar preço, diferente de quando ele efetua a compra sem contato humano.
Site próprio
O extremo oposto é desenvolver o próprio site para comportar as vendas. Nesse caso você vai precisar ter conhecimento técnico para garantir que o site tenha usabilidade, estrutura, responsividade e segurança. Precisará manter um desenvolvedor para auxiliar na manutenção e agir em caso de queda e bugs. Essa opção é a mais custosa e trabalhosa e é indicada para empresas de grande porte que tenham pessoal focado no desenvolvimento.
Plataforma de E-commerce
Uma boa opção para quem está começando a vender produtos online é contratar uma plataforma. Com a plataforma você não vai precisar se preocupar com a questão técnica pois essa parte fica por responsabilidade da própria empresa contratada. Você vai poder personalizar o site de acordo com opções já existentes, o que é bem menos complicado que desenvolver um tema próprio.
Marketplaces
E por último, uma alternativa excelente tanto para quem está começando quanto para quem quer vender mais são os marketplaces. Os marketplaces funcionam como shoppings virtuais, que vão comportar os seus produtos e de mais outras milhares de marcas.Tanto a exibição dos produtos quanto às transações financeiras são feitas dentro dele, então você não vai precisar se preocupar com a estrutura.
O grande diferencial do marketplace é poder associar a sua imagem a de um gigante de mercado e ter um volume de alcance muito maior. Para tal, você irá precisar de uma plataforma de vendas online ou um integrador marketplace.
Como vender produtos online?
Com a base estruturada, chegou a hora de pensar em vender.
Mídias Sociais
A primeira prática que vamos recomendar é relacionada às mídias sociais. Ter uma presença virtual forte é essencial nesse ramo. As redes sociais são usadas para checar a sua loja, para fazer o diagnóstico se tem credibilidade, se é segura. Dessa forma, não ter um perfil nas redes sociais está fora de cogitação. Não só é um desperdício de dinheiro como muito prejudicial para a sua imagem.
Em termos financeiros é um desperdício pois as redes sociais são muito poderosas para as vendas. Como os usuários estão constantemente interagindo, estão sempre produzindo dados do que são suas preferências e interesses de consumo. Ao anunciar nas redes sociais você consegue alcançar exatamente seu público alvo, quem de alguma forma interagiu com produtos semelhantes aos seus ou tem um perfil que indique potencial de compra. Com um clique o consumidor entra na sua página de venda.
Ah! E presença virtual não é apenas criar um perfil no Facebook e no Instagram. Para de fato ter uma presença você deve produzir conteúdo relevante para sua audiência. Não só postar foto do que você vende, mas fazer publicações relacionadas ao produto e que de alguma forma estimulem o gosto por ele.
Por exemplo, se a sua loja online é de peças automotivas, faz todo sentido postar novidades do mercado, pesquisas sobre novas tecnologias e qual é o carro do ano. Mesmo que você não vá vender efetivamente nenhuma dessas coisas, isso faz com que o público mantenha o interesse no perfil e também veja a marca como uma referência no tema. Todo esse trabalho de conteúdo é importante para o relacionamento com o cliente.
Atendimento
A segunda recomendação, que também tem a ver com o relacionamento com o cliente, é o atendimento. Mesmo que na web na maior parte das vezes o consumidor compre de maneira independente, o atendimento não deixa de existir.
É fundamental que você disponibilize diferentes canais de contato para eventuais problemas. Tudo bem que alguns clientes preferem não ter um atendente auxiliando a compra. Mas caso eles queiram ajuda, eles precisam saber que tem alguém olhando por eles. Isso demonstra que a empresa se importa com o cliente, o que é positivo para o relacionamento e contribui para a fidelização.
Até para que não chegue a acontecer algum problema, rechear o site com informações importantes também é uma forma de atender bem. Isso não significa entupir o site com informações de uma vez. As informações devem ser claras, objetivas e estar distribuídas em áreas estratégicas do site. Uma boa forma de fazer isso é criar um FAQ (Frequently Asked Questions), uma seção com as perguntas mais comuns ou importantes acerca do funcionamento do negócio.
E acima de tudo, não só passar a visão de que se importa com o cliente, mas de fato se importar. A forma mais eficaz de vender um produto é ganhar a confiança do cliente. Não para enganar, mas porque a venda é um encontro de interesses das duas partes. Para que seu cliente fique confortável em fazer a compra ele deve confiar na sua marca. E o melhor jeito de conseguir isso é de fato sendo confiável.
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